quinta-feira, 30 de junho de 2011

Golpe no cartão de débito

Atualmente, com a era do cheque em baixa, pouca gente carrega dinheiro vivo na carteira, e os cartões de débito acabam facilitando a vida dos consumidores, que se firmam basicamente nele para o seu dia-a-dia. Em razão do seu uso contínuo, o débito acaba virando um hábito, tornando-se tão corriqueiro que os cuidados que antes despendíamos são deixados de lado. Aí é que começam os problemas.
O mais novo golpe relacionado aos cartões de débito está acontecendo principalmente em postos de gasolina, mas pode ocorrer também em outros locais como barzinhos, botecos, danceterias e lojas de conveniência. Mas para não se tornar mais uma vítima das inovações da “bandidagem” basta  que tomemos mais atenção.
Ao efetuar o pagamento com o cartão de débito, o atendente do pode fazer a ”gentileza” de segurar a máquina para digitarmos a senha, tapando o visor com a ponta dos dedos. Contudo, em alguns casos na realidade nada é digitado na máquina, de maneira que os números da sua senha – que deveriam aparecer como asteriscos ou símbolos no visor são expostos, como se estivesse sendo preenchido o campo do valor da compra.
E é assim que você, sem perceber, e acreditando no ato gentil do atendente, acaba por fornecer a senha do seu cartão para uma pessoa que tem acesso ao número dele (que fica registrado na bobina do cartão) – já que tão logo você digitou a senha e os números apareceram na tela, a pessoa os anota e, por qualquer motivo, lhe pede novamente a senha – agora de verdade –, alegando que ocorreu algum erro na operação anterior. Essa prática é sabida não só de relatos de conhecidos que passaram por isso, mas também de e-mails que circulam pela internet. Vale ficar atento, pois uma vez de posse do número do cartão e da senha, clonagens podem ser feitas e débitos podem ser feitos diretamente na sua conta.
Com a cada vez mais crescente intensificação das relações o mercado de consumo, novas práticas devem ser sempre adotadas com as tradicionais precauções.
Por Gabriela Maslinkiewicz

sexta-feira, 3 de junho de 2011

VELHOS AMIGOS


Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da
 época da escola que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro
me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!

 E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que, mesmo antes
 que pudesse chegar perto do Oswaldo, o meu braço sendo algemado.

 - Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o
 mercado.

 Eu sem entender nada perguntei:

 - Mas o que que eu fiz?

 - HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande
 homossexual.

 Nessa hora antes mesmo de me defender o Oswaldo interferiu tentando
 argumentar:

- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a
 gente se chama assim na camaradagem mesmo!!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram
 assim?

 - Isso doutor, é coisa de criança!

 E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:

 - Então você tá detido também.

 Aí foi minha vez de intervir:

 - Mas, meu Deus, o que foi que ele fez?

 - BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante o
 período escolar.

 O Oswaldo então se desesperou:

 - Que isso, seu policial! A gente é amigo de infância e perdi o contato
 até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada
 que pode confirmar tudo!

 E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2
 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o
 Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o
 Oswaldo algemado já chegou falando:

 - Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?

 E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos
 respondendo processo por _HOMOFOBIA_, _BULLYING_ e _RACISMO_.

 *Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar "Velhos
 Amigos!"